Respirar o ar da cidade
E escutar os esfumados
Ruídos dos canos de escape
Escapar ileso a um engarrafamento
Ser o mártir dos olhares desviados
Entre as curvas, os buracos do tempo
Mal parado
Travagem a fundo
Eis que se fura o pneu
Do carro
Além um grito
E vozes solúveis na poeira
Correm em suas rotinas
Cada um à sua maneira.
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