Na margem do sonho,
atravesso lentamente o cais…
que rapidamente me conduz
ao sofrimento…
Reescrevo os meus versos,
leio o diário,
absorvo as diferenças…
e aniquilo-as,
num lugar bem distante
na minha alma.
Distorço os meus sentimentos,
as palavras, a música e a cor,
tudo está coordenado…
para este rascunho sortir efeito.
Pregado numa teia,
lido por invisíveis…
quando poderei ser lido por alguém mais?
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