Biarritz esfuma-se nos teus olhos
Como a espuma do mar revoltoso
Recolhes do frio o éter dos dias
E peneiras a tua sorte por entre as brisas
Um tão iluminante declive de rochas
Entretém a tua vista desarmada
Sonhas escapar e quebrar-te
Em milhares de gotas brancas
Obliteras numa termos o rum
Antes do chá, e depois do café.
Desinfectas em novelos de percepção
A tua visão enevoada do mundo
Abres caminho às ondas que se quebram
Nas costas da ilha Cristina e afogas-te
Sustendo a respiração da lagarta
Evoluís digitalmente para borboleta.
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