PENAS

Pensar em penas…
Não as que escamam, as que crepitam incessantemente
no peito de frango do café.
Molho os lábios e a sibila,
prima da sílaba da chávena
acorrenta-se obscurecendo
a minha área labial.
O gume branco, o fundo morno.
Penas levitando na passadeira,
a gaiola provisória dos transeuntes.

Deixe uma Resposta

Preencha os seus detalhes abaixo ou clique num ícone para iniciar sessão:

Logótipo da WordPress.com

Está a comentar usando a sua conta WordPress.com Terminar Sessão /  Alterar )

Imagem do Twitter

Está a comentar usando a sua conta Twitter Terminar Sessão /  Alterar )

Facebook photo

Está a comentar usando a sua conta Facebook Terminar Sessão /  Alterar )

Connecting to %s

Comments (

1

)

  1. Anónimo

    Adorei este Poema !

Create a website or blog at WordPress.com