Orquestra Desconcertante

Um contratempo

Um percalço no caminho

Um vendaval no moinho

Rasga os sonhos coloridos

Com muitas cores neutras

E outros tantos desejos aborrecidos

De sujeitos afortunadamente empobrecidos

Pelos delírios malditos divinos

Uns agoiros enfurecidos

Frutos frescos apodrecidos

O contra senso da censura

Gera a maldição pura e dura

Que se esvai na maldita clausura

De soltar melancólicas baladas

Duma sonora orquestra sem partitura

Um grito fino ecoa, o soprano escoa

Este e outros prantos levam avante

O som profano, desconcertante.

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Comments (

1

)

  1. Jason Laucht

    i wish i understan what u wrote here 😛

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