Um contratempo
Um percalço no caminho
Um vendaval no moinho
Rasga os sonhos coloridos
Com muitas cores neutras
E outros tantos desejos aborrecidos
De sujeitos afortunadamente empobrecidos
Pelos delírios malditos divinos
Uns agoiros enfurecidos
Frutos frescos apodrecidos
O contra senso da censura
Gera a maldição pura e dura
Que se esvai na maldita clausura
De soltar melancólicas baladas
Duma sonora orquestra sem partitura
Um grito fino ecoa, o soprano escoa
Este e outros prantos levam avante
O som profano, desconcertante.
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