Suicídio Digital

Lentes bifocais
Ódios dissabores tais
Causam náuseas
As luzes psicadélicas
As armas bélicas
Ruptura profunda
Com os pixéis
Que me constituem
Com a memória RAM
Que me atraiçoa
Sou uma teia de clichés
Um monitor sem computador
Uma bateria sem carregador
Sou o turbo desconectado
Do amor.

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Comments (

1

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  1. Anónimo

    João, sou a Carla da tua turma.Gostei muito do que li. Não sei se és ou estás perdido, mas poeta pareces-me ser, de certeza!Também escrevo umas coisas, mas não vou muito pela poesia, é mais pela prosa… Acho que a beleza métrica e rimática que a poesia exige acaba por limitar a expressão do que sentimos e pensamos.Mas parabéns!Escrever leva-nos mesmo para um mundo à parte, bem longe do real, mas que, às vezes, se vira contra nós, quando perdemos o controlo e decidimos viver no mundo fantasioso em vez de viver no mundo autêntico. Cuidado…Grande João!

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