Sem cor nem brio

Nas lacunas da vida eu sou tu
e nós somos alguém
que parte e foge de ninguém

vivemos impressionados
condicionados pela realidade
que nos sufoca a vaidade

divagamos, divergimos,
ascendemos, convergimos
nos dissabores que a vida nos trás

somos a sombra que o vento
leva, numa dança gélida e invernal
num pedaço de pauta banal

rugindo, sofrendo arduamente
a traição do tempo sombrio
perdes a cor, perdemos o brio.

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