Súbito deslize da realidade, escondo-me, escondes-te de nós, não tens força para encarar a verdade, enfrentas os desígnios e a crueldade dum triste destino, deixas-me só solto, disperso, gelado, apagado do mundo, de ti, futuro indeterminado para uma história que ganha pó num passado frio e enterrado venero a essência doce e dolorosa que ao teu amor me aprisiona deixo a minha alma nua e horrorosa ao teu dispor mas ela de ti nada ambiciona simplesmente espera o sofrimento visceral, como bombeia o sangue frívolo do meu corpo para alimentar esse teu desejo carnal do qual eu repudio por completo deixo a minha mão gelada, solta e tal.
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