Sinto que me estou á afundar…
Agarro-me á boiá e mantenho-me a flutuar,
Adormeço congelado e viajo lentamente ao sabor das ondas.
Quando acordo estou estacionado na praia
E já preso ao meu cais…
Viajo naquela praia distante
Que dista alguns quilómetros de mim
Mas situa-se algures dentro de mim!
Gelado com a pele seca
Caminho delorosamente
ao longo da praia deserta
Respirando sofregamente
Sinto um medo latente
em descobrir,
o que por de trás daquela rocha está.
Fico calmo e sereno
quando decubro que o que aquela rocha
escondia era a singela esperança
que velejava ao meu encontro…
Para eu saber que com ela
nunca estarei só!
Deixe uma Resposta