hoje é dia ontem à noite
de manhã até ao fim
da escuridão uma luz branca
ensimesmada no miasma da paisagem
Guatiza, é mais um palanque que ironiza
à visita vislumbre vista, e revista.
a terra enfarolada nos pés suados
o charco que é uma poça de despojos
a cor da sombra, que vulcânica estremece numa languidez flácida
descarnada como a tinta caiada
pura mas entorpecida fissurada
pelos rasgões metálicos da secura
de uma outra era, que amarra, que perturba
além terriolas foste erodindo
o esplendor de seu vigor
rindo ao desbarato do prato lascado
abrindo a janela para o gato
espaçoso entrar miando num hexágono
aturdido vacilas na dianteira insular
e decalcas as marcas das pisadas,
ou as sapatilhas que pisam com marcas
não sei para onde olhar, nada parece sair do mesmo lugar.
estarão viciados os olhos, da canção do viajar, ou será embalo o que me fez aqui chegar…
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