PRIVA A CIDADE

Pudesse eu dizer tudo o que queria
E jamais à vida voltaria.
Porque nessa protuberância insone
Nasce a revolta enorme.
Frugal distópica apoteose
De sentidos. Como bilhetes
Esquecidos. No banho tépido
Da absolvição. Pontes movediças
de irresoluta declinação. Servem as frases
de fases da lua, astrodinâmicas
provocações. Insolências no divã
de certo careto reto. Ou sombras
no horizonte de um deserto…
Dedadas escorregadias no vidro
Cursivo fugidio, apagado a pedido
O coração com cio.

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