No astuto processo de criação, dou por mim absorto no meu mar de desconstrução.
Desconstruir é ruir com os provérbios retidos nos confins dos advérbios da mente.
Mentir, é sucumbir uma verdade no infinito, e sacudir a fuligem num descampado maldito.
Maldito és tu criatura, que me apaixona, me torna e entorna, numa miragem, num suculento ritual de passagem.
Passas, e não cedes passagem, sou um templo, um cúmulo, és um muro, um túmulo.
Tu bebes as moelas do sagrado eleito, despes-me ao teu proveito.
Aproveitas, que não vejo, e vendas-me o meu desejo.
Desejo ser algo que nunca fui, o que sou me cansa e por agora, me fui…
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